A bebida favorita de Edgar Allan Poe era Gemada. Para ele, era Natal todo dia.
No começo da minha adolescência eu vivi um período obscuro que envolvia camisetas de rock n’ roll, calças rasgadas, maratonas ininterruptas de “Arquivo X” e um apreço peculiar por escritores românticos e obscuros como Mary Shelley e Edgar Allan Poe. Foi nesta época que eu ganhei dos amigos da escola o apelido de ET – por motivos óbvios. Foi uma infância feliz, como ficou claro.
A questão é que ainda hoje me sinto apegada a Edgar Allan Poe como se ele tivesse sido um ombro amigo numa fase conturbada da vida. Dia desses, visitando a casa da mãe, me deparei com o exemplar de “Histórias Extraordinárias” que, por tanto tempo, me acompanhou no colégio. Tive um sobressalto. Como assim ele ainda não tinha entrado aqui no blog?
Bom, chegou a hora de me redimir.