Capitu Visita – Capitu vem para o jantar https://capituvemparaojantar.com Thu, 19 Jul 2018 21:38:41 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=5.7.2 Capitu Visita: o café da Amélie Poulain em Paris https://capituvemparaojantar.com/capitu-visita-o-cafe-da-amelie-poulain-em-paris/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=capitu-visita-o-cafe-da-amelie-poulain-em-paris https://capituvemparaojantar.com/capitu-visita-o-cafe-da-amelie-poulain-em-paris/#respond Thu, 04 Jan 2018 15:57:53 +0000 http://capituvemparaojantar.com/site/?p=5059

Tem uma viagem marcada para Paris? Então coloque no roteiro o Café da Amélie Poulain, o Des Deux Moulins. Em julho do ano passado tive a incrível oportunidade de finalmente conhecer a França. Digo finalmente porque este sempre foi o meu sonho. E apesar de ter visitado a Europa algumas vezes a trabalho ou turismo, nunca […]

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Tem uma viagem marcada para Paris? Então coloque no roteiro o Café da Amélie Poulain, o Des Deux Moulins.

Em julho do ano passado tive a incrível oportunidade de finalmente conhecer a França. Digo finalmente porque este sempre foi o meu sonho. E apesar de ter visitado a Europa algumas vezes a trabalho ou turismo, nunca consegui encaixar a França no roteiro.

Então imagina a minha felicidade quando de repente uma das minhas melhores amigas me avisa que vai se casar? Na França!

Tá, não foi tão de repente assim, já que ela já estava namorando há mais de um ano um francês e é claro que isso aconteceria hora ou outra. Mas fiquei feliz por ela e pela viagem, né?

Então em julho lá foi eu presenciar ela linda num casamento mais lindo ainda com um marido mais lindo ainda numa cidadezinha do interior da França de morrer de amores (Plouëc-du-Trieux, caso você esteja se perguntando).

Só que aí é claro que consegui encaixar uma semaninha em Paris, né? Então pude finalmente conhecer a Notre Dame, os cafés, as livrarias, os museus, comer, comer, comer e morrer de comer.

Fiquei num hotelzinho delícia em Montmartre, conhecido como um dos bairros mais boêmios de Paris. Também pudera. Eu subia uma rua e dava de cara com vários bares. Descia duas ruas dava de cara com o Moulin Rouge. Virava a direita ali e acolá e lá estava ele, o Des Deux Moulins, o Café da Amélie Poulain.

O café da Amélie Poulain

Café da Amélie Poulain

Quem já esteve em Paris sabe que aquela cidade é apaixonante de ponta a ponta. É cultura e gastronomia e música e literatura e filme em cada canto. A rua do Des Deux Moulins, a Lepic, é uma rua super charmosa, cheia de lojinhas de antiguidade, mercadinhos e cafés e restaurantes com mesinhas na calçada.

Viajei em pleno verão. E verão europeu significa que nove horas da noite o céu ainda está azul. Significa que faz muito calor. Significa que nada como sentar numa dessas mesinhas e tomar um drink na calçada até altas horas. (Tá, não tão altas assim porque por lá tudo fecha cedo. Se você encontrar algo que fique aberto até 3 da manhã foi sorte!).

Café da Amélie Poulain

Bom, mas vamos falar sobre o Café da Amélie Poulain.

Se você assistiu ao filme “O Fabuloso Destino de Amélie Poulain”, sabe que Amélie trabalha num charmoso café. O mais legal é que ele existe exatamente como no filme e você pode visitá-lo.

É claro que por causa do filme, o lugar está recheado de referências a Amélie. Fotos, cartazes, objetos que nos levam para aquele universo tão particular dela. (Dica: visite o banheiro. Você encontrará uma surpresa por lá).

E bem, você deve se lembrar que Amélie é uma moça que sabe valorizar os pequenos prazeres da vida. Prazeres como ir ao cinema e olhar para trás só pra ver os rostos deslumbrados das pessoas assistindo ao filme. Enfiar a mão em saco de grão e, claro, quebrar a casquinha do Crème Brûlée.

Então, né, obviamente que tive que provar este doce delícia por alí, não é mesmo?

Café da Amélie Poulain

 O doce é delicioso e o prazer de quebrar a casquinha é imbatível. O preço é que é salgado. Custa 8,50 euros. Mas vem acompanhado de um Café Creme.

Vale a pena conhecer o lugar e provar o doce, é claro. Principalmente se você for fã de Amélie.

Se quiser almoçar por lá saiba que custa 15,90 euros entrada e prato do dia. No jantar, 17,50 euros entrada, prato do dia e sobremesa.

No verão, vale a ideia de sentar nas mesinhas e tomar um drink. Rola Happy Hour por lá todos os dias das 18h às 21h. Os drinks custam 6 euros.

Café Amélie Poulain
Reunião de amigas provando a delícia de quebrar a casquinha de açúcar do Crème Brûlée no Café da Amélie Poulain

Então já sabe. Uma vez em Paris, não deixe de colocar o Des Deux Moulins no roteiro.

Recomendo a visita durante a tarde, depois que você passeou pelas ruas encantadoras do bairro. Sente nas mesinhas da calçada e peça o incrível Crème Brûlée.

Fica na Rua Lepic, 15, em Montmartre.

Funciona todos os dias das 9h às 2h.

Saiba mais aqui.

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Capitu Visita: a casa onde morreu o poeta John Keats https://capituvemparaojantar.com/capituvisita-a-casa-onde-morreu-o-poeta-john-keats/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=capituvisita-a-casa-onde-morreu-o-poeta-john-keats https://capituvemparaojantar.com/capituvisita-a-casa-onde-morreu-o-poeta-john-keats/#respond Sat, 11 Nov 2017 12:11:43 +0000 http://localhost:8888/site/?p=4852

Uma vez em Roma, não deixe de visitar a Keats-Shelley House, lugar onde faleceu o poeta romântico John Keats. No final de 2015 decidi passar minhas férias na Itália. É claro que todos os passeios clichês estavam no roteiro. Mas havia apenas um lugar que eu bati a perna e fiz questão de conhecer: a […]

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Uma vez em Roma, não deixe de visitar a Keats-Shelley House, lugar onde faleceu o poeta romântico John Keats.

No final de 2015 decidi passar minhas férias na Itália. É claro que todos os passeios clichês estavam no roteiro. Mas havia apenas um lugar que eu bati a perna e fiz questão de conhecer: a casa onde morreu o poeta John Keats.

Junto de Lord Byron e Percy Shelley, Keats se consagrou como um dos poetas ingleses mais importantes da segunda fase do Romantismo.

Ele era um cara bem atormentado e seus poemas são carregados de sentimento. Também pudera. John Keats viveu uma vida intensa e curta. E bota curta nisso… Morreu com apenas 25 anos por causa da tuberculose, enfermidade que o acompanhou por muitos anos.

john-keats

Em 1820 a doença se agravou e ele foi aconselhado a se mudar para Itália. Segundo os médicos, o clima ameno do país mediterrâneo faria bem para seus pulmões. Além disso, não seria nada mau fugir do rigoroso clima frio inglês.

Então lá foi ele, John Keats, se mudar para o charmoso sobradinho no pé da Escadaria Espanhola, na Piazza di Spagna, em Roma. E para a nossa sorte, a casa é aberta a visitação.

John Keats apaixonado

Antes de falar sobre a Casa-Museu, é preciso dizer que a ida para Roma não foi tão simples assim.

Pouco tempo antes, John Keats havia conhecido Fanny Brawne, o amor da sua vida. O romance durou um pouco mais de dois anos e é visto pelos especialistas como um grande incentivador da obra de Keats.

A família de Fanny não aprovou o romance, já que o escritor havia abandonado os estudos de medicina para se dedicar à poesia. Imagina?

Mesmo assim, seguiram firme e forte e às escondidas. E em 18 de outubro de 1819, Keats a pediu em casamento.

O noivado seguiu em segredo até a partida forçada de Keats para a Itália, em novembro de 1820. Foi uma despedida dolorida, como se pode imaginar. Na ocasião da partida, o poeta presenteou Fanny com um exemplar de “Rei Lear”, de Shakespeare.

Os dois se falaram por sentimentais cartas durantes os meses que Keats ficou fora, mas infelizmente, nunca mais se encontraram novamente.

O curioso é que o romance entre Keats e Fanny só foi descoberto em 1865, 44 anos após a morte do escritor. Um pouco antes de morrer, Fanny reuniu os filhos, frutos do seu casamento com Louis Lindon, e contou-lhe sobre o romance.

Essa história dolorida é contada no filme “Brilho de Uma Paixão”, que eu recomendo muito.

Foto: Divulgação

 

A casa de John  Keats

Bom, mas vamos voltar à Roma. John Keats viveu no sobrado por apenas quatro meses.

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Ao contrário dos que os médicos recomendaram, a viagem havia piorado muito os sintomas da doença. O poeta mal conseguia mais comer. Ele que sempre apreciou a boa comida, agora vivia de uma dieta rigorosa que consistia em leite e anchovas apenas.

Não saía mais da cama e sua estadia ficou reduzida a longuíssimos meses trancados num quarto. Às vezes sentava-se na escrivaninha e apreciava a vista da janela.

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foto-teto-do-quarto

Foram meses terríveis. John Keats morreu no dia 23 de fevereiro de 1821, às 16h. Foi enterrado no Cemitério Protestante, em Roma. Seu túmulo tem a inscrição que ele mesmo pediu: “Aqui descansa um homem cujo nome está escrito sobre água”.

A casa foi transformada em museu em 1909. Vale dizer que ela foi decorada como na época em que Keats ali viveu. É como um cenário. Infelizmente, não se trata dos mesmos móveis, livros e etc.

Porém vale destacar que o teto e a lareira do quarto são os mesmos. Outro ponto alto da visita é conhecer a máscara mortuária de John Keats.

foto-mascara-mortuaria

Costume daquela época, a máscara era feita de gesso para eternizar a última expressão da pessoa logo após a morte. As máscaras eram guardadas como recordação.

Bom, o negócio é que o museu fala muito mais do que essa trajetória triste de John Keats. Acabou virando um memorial da segunda geração romântica.

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foto-biblioteca

A visita começa por uma salinha onde é exibido um vídeo sobre o Romantismo. Enfim, seguimos para a biblioteca. E é ali que o guia conta a história da casa, de John Keats e da sua relação com poetas como Leigh Hunt e Percy Shelley, o marido de Mary Shelley (escritora de Frankenstein).

Inclusive, os três eram tão amigos que se presentearam com mexas de cabelos um do outro. Costume do século 19 que significava uma demonstração de carinho. Estão lá, expostos, os cabelos dos três:

foto-cabelo-dos-poetas

 

Quem se interessa pela segunda geração do Romantismo e tem uma viagem programada para Roma, deve incluir esse passeio no roteiro.

 

A Keats-Shelley House fica na Piazza di Spagna, 26.

Recomendo a visita na parte da manhã, assim você consegue aproveitar as lojinhas da região e, claro, tomar um típico gelato italiano sentado nos degraus da Escadaria Espanhola enquanto aprecia a vista do sobradinho.

Vale dizer que a Casa está localizada a poucos metros da estação de metrô Spagna.

Abre de segunda-feira a sábado das 10h às 13h e das 14h às 18h.

Os ingressos custam 5 euros para adultos. Menores de 18 anos e maiores de 65 anos pagam 4 euros. Crianças menores de 6 anos não pagam.

Saiba mais sobre a Keats-Shelley House no site do museu.

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Capitu Visita: Ex-Touro, uma hamburgueria obrigatória pra quem vai ao Rio de Janeiro https://capituvemparaojantar.com/ex-touro-hamburgueria-no-rio-de-janeiro/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ex-touro-hamburgueria-no-rio-de-janeiro https://capituvemparaojantar.com/ex-touro-hamburgueria-no-rio-de-janeiro/#respond Fri, 10 Feb 2017 02:17:53 +0000 http://capituvemparaojantar.com/site/?p=5098

Se você mora no Rio de Janeiro ou pretende visitar a cidade maravilhosa, coloca aí no roteiro: conhecer a hamburgueria Ex-Touro   Toda vez que viajo, procuro conhecer restaurantes novos. Na última vez que estive no Rio de Janeiro não foi diferente. Conheci a hamburgueria Ex-Touro. Um lugar super gostoso e descolado escondido entre as […]

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Se você mora no Rio de Janeiro ou pretende visitar a cidade maravilhosa, coloca aí no roteiro: conhecer a hamburgueria Ex-Touro

 

Toda vez que viajo, procuro conhecer restaurantes novos. Na última vez que estive no Rio de Janeiro não foi diferente. Conheci a hamburgueria Ex-Touro. Um lugar super gostoso e descolado escondido entre as dezenas de lojas de frutas e mercearias do Cadeg, o Mercado Municipal do RJ. 

Na página da hamburgueria no Facebook, eles se descrevem como uma “boutique de carnes exclusivas e hambúrgueres artesanais bem bolados. Feita para fazer carnívoros, churrasqueiros e ogros felizes”.

Quando o assunto é hambúrguer, sou suspeita. Sou daquele tipo de pessoa que vai em qualquer restaurante e fica seriamente abalada com o dilema: pedir um prato ou um hambúrguer? (E quase sempre o hambúrguer vence). 

Então, sempre que posso, faço questão de conhecer as diversas hamburguerias de São Paulo. Quando cheguei no Rio, minha amiga me levou ao Ex-Touro. E foi paixão à primeira vista. Opa, à primeira mordida. 

Quem comanda a Ex-Touro é o cozinheiro Yasser Regis, filho de Armed Nemr, que também tem um restaurante super concorrido no Cadeg, o Costelão. (Nota mental: preciso conhecer na próxima visita ao Rio rs). 

Posei com o Yasser mesmo porque sou dessas
Posei com o Yasser mesmo porque sou dessas

Yasser é designer por formação. Estudou na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mas sempre gostou de cozinhar. Justamente porque ajudava o pai no restaurante. 

Começou fazendo hambúrguer para os amigos. Elogiavam tanto as peripécias dele na cozinha e as misturas inusitadas de ingredientes que ele percebeu que podia transformar aquela paixão em negócio. 

Fez um curso pra se especializar em carnes e abriu o ponto ali no Cadeg.

O processo de invenção dos hambúrgueres é bem instintivo. Yasser me disse que ele vai misturando os ingredientes na hora e inventando os sabores. E por enquanto, sempre deu certo! 

E deu mesmo! Porque olha, os hambúrgueres são cabulosos. Grandes e deliciosos. Lembra da história dos ogros felizes? É, então. Me identifiquei.

E, muito importante, tudo com um preço justíssimo!

Ah, e quer saber o mais interessante? A Ex-Touro não é só uma hamburgueria. Como já disse ali em cima, também é uma boutique de carnes que podem ser consumidas ali mesmo.

É só escolher o corte na vitrine e a carne é preparada com um dos acompanhamentos: batata rústica, arroz branco, farofa da casa, mandioca frita, salada ou batata Ex-Touro, uma deliciosa porção de batatas prussianas. 

Batatas, aliás, que vêm acompanhadas de todos os hambúrgueres: 

Hamburgueria Ex-Touro
(Foto Divulgação)

Este aí em cima é o Nordestino. Yasser criou em homenagem ao avô. Trata-se de um hambúrguer de carne de sol com creme de queijo coalho com manteiga de garrafa e carne seca crispy no pão de milho. Custa R$28,90. 

 

(Foto Divulgação)
(Foto Divulgação)

O Suíno é feito com um hambúrguer blend de carne suína com bacon, cheddar, cebola caramelizada no teriyaki e abacaxi caramelizado no pão de bacon. Custa R$26,90.

 

Hamburgueria Ex-Touro
(Foto Divulgação)

A belezura aí em cima se chama Yankee e é feito com hambúrguer 100% costela bovina, 2 fatias de queijo cheddar, picles de pepino e bacon caramelizado no Jack Daniel’s no pão brioche. Custa R$29,90. 

 

(Foto Divulgação)
(Foto Divulgação)

O hambúrguer carro chefe é o Ex-Touro. Blend de bovino com bacon, queijo monterey jack, maionese de bacon, alface e tomate no pão de malte. Custa R$26,90.

 

(Foto Divulgação)
(Foto Divulgação)

E, pra finalizar, o Americano. Hambúrguer blend bovino e suíno, queijo cheddar, molho barbecue caseiro com Jack Daniel’s, alface e tomate no pão de malte. Custa R$28,90.

 

Quem gosta de harmonizar os hambúrgueres com uma bela cerveja também vai curtir o cardápio com diversas opções.

Fica aqui minha recomendação. Conheci, amei e pretendo voltar em breve!

 

A Ex-Touro fica na Rua Capitão Félix, 110 – Rua 4 – Loja 1.

Recomendo visitar o mercado na parte da manhã que, por si só já é um passeio incrível, e almoçar na Ex-Touro.

Abre diariamente das 9h às 17h.

O telefone é (21) 3295-0203

Saiba mais aqui.

 

 

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Capitu Visita: Fervor, um restaurante em Buenos Aires inspirado em Jorge Luis Borges https://capituvemparaojantar.com/fervor-restaurante-em-buenos-aires/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=fervor-restaurante-em-buenos-aires https://capituvemparaojantar.com/fervor-restaurante-em-buenos-aires/#respond Tue, 10 Jun 2014 14:09:50 +0000 http://capituvemparaojantar.com/site/?p=879

Que tal visitar um restaurante em Buenos Aires inspirado em livro de Jorge Luis Borges? Eu devia ter uns 15 anos quando ouvi falar pela primeira vez sobre Jorge Luis Borges. A professora de espanhol do colégio tinha mania de escrever citações famosas na lousa, trechos de música ou livro. Naquele dia ela escreveu o trecho da poesia “Despedida”, presente no […]

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Que tal visitar um restaurante em Buenos Aires inspirado em livro de Jorge Luis Borges?

Eu devia ter uns 15 anos quando ouvi falar pela primeira vez sobre Jorge Luis Borges. A professora de espanhol do colégio tinha mania de escrever citações famosas na lousa, trechos de música ou livro. Naquele dia ela escreveu o trecho da poesia “Despedida”, presente no livro “Fervor de Buenos Aires”. “Entre mi amor y yo han de levantarse trescientas noches como trescientas paredes y el mar será una magia entre nosotros”.

Jorge Luis Borges

Eu enfiei na cabeça que queria ler o bendito livro inteiro. Depois de algum tempo, meu pai encontrou um exemplar, escrito em espanhol, todo surrado pelo tempo, em um brechó perto de casa. Trouxe-me com a dedicatória: “Tica, Titica, uno libro para mi chica”. Fazer o quê? Ele manda muuuuito no espanhol.

O problema é que não sei onde raios este livro foi parar. A triste verdade é que devo ter perdido quando saí de casa ou devo ter emprestado para alguém que não me devolveu. A sina dos livros.

Este foi o primeiro livro de poesia escrito por Jorge Luis Borges. Foi publicado em 1923 numa tiragem de apenas 300 exemplares feita pelo próprio escritor.

Quando fui a Buenos Aires pela primeira vez, entrei em todas as livrarias que vi a procura da obra. Mas tudo o que consegui encontrar foi a coletânea completa do escritor – que seria um sonho lindo se não custasse quase R$ 500. Na segunda vez que fui até a cidade, a mesma coisa. Nada de encontrar o livro. Mas aí tive a ideia de compensar e fui conhecer um restaurante pra lá de bacana e inspirado, justamente, no poema “Fervor de Buenos Aires“.

Restaurante FervorFervor

Calle Posadas, 1519 – Recoleta.

Você se lembra da lista de dez restaurantes frequentados por dez escritores que eu já publiquei por aqui? Na lista falo sobre o restaurante Café Tortoni, frequentado e adorado por Jorge Luis Borges. Desta vez, vou falar sobre um restaurante que foi inspirado num livro do escritor.

O restaurante fica no bairro da Recoleta e foi inaugurado em 2008. Logo na entrada há um quadro com uma foto de Jorge Luis Borges. O cardápio se inicia com um trecho do poema:

Fervor de Buenos Aires

A especialidade da casa é brasa e este é considerado o melhor restaurante para se comer carnes na cidade. De fato, o melhor chorizo que eu comi em Buenos Aires foi o do Fervor. Uma coisa interessante sobre suas carnes é que elas são maturadas à seco e depois penduradas num ambiente com temperatura a dois graus durante 15 dias. Isso é que faz elas ficarem bem macias.

foto (25)

Vale a pena pedir a porção de patês de entradinha ($ 98). Vem com pães e patês de vários sabores.

Fervor de Buenos Aires

Eles servem o bife de chorizo de 600 g ($227) ou 400 g ($149). Este aí da foto é o de 400 g.

Restaurante Fervor

Restaurante Fervor

O salmão rosado ($176) também é uma ótima pedida. Meu namorado pediu o peixe e assim pudemos provar um pouco de cada.

restaurante fervor

Para acompanhar, nós pedimos a porção de papas fritas ($58) e o purê de maçã ($74).

Fervor em Buenos Aires

Nós não pedimos sobremesa porque o almoço foi bem caprichado e não conseguíamos pensar em comer mais nada. Porém, fiquei com vontade de provar o Pudim de Pão ($64) que me foi super bem recomendado. A conta ficou 605 pesos para o casal, algo em torno de R$ 165.

Fervor de Buenos Aires

Tudo bem que o restaurante tem apenas o nome inspirado no poema, mas valeu a pena!

Algum tempo depois, foi a vez do meu irmão visitar Buenos Aires e ele encontrou um livro com a poesia completa de Jorge Luis Borges numa feirinha no bairro de San Telmo. Trouxe para mim e agora guardo com muito cuidado! Este livro eu não vou perder. Juro!

Então fica aqui registrada a dica: Não deixe de conhecer o “Fervor”, um baita restaurante em Buenos Aires.

E, claro, leia o poema “Fervor de Buenos Aires”.

😀

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